Em Portugal a caça a aves aquáticas assume particular relevância nos estuários dos grandes rios, como o Minho, o Mondego, o Tejo e Sado, na ria de Aveiro e na ria Formosa. Nestas zonas a cinegética é uma das muitas actividades existentes, como a cultura do arroz, a extracção de sal, a aquicultura e o turismo. Esta diversidade de actividades dificulta a gestão destas zonas, pois algumas delas são prejudiciais às outras e mesmo incompatíveis. Por exemplo as actividades ligadas ao todo o terreno devem ser evitadas na altura da reprodução dos patos.
Apesar da sua grande expressão em zonas litorais, no interior cada vez vão surgindo mais locais onde se pode caçar patos e outras espécies aquáticas. As barragens têm sido um pólo de desenvolvimento das populações destas espécies, e consequentemente desta actividade.
Esta actividade venatória pode vir a ganhar alguma expressão devido à implementação de zonas de caça em zonas agrícolas, nas quais se construíram albufeiras de tamanho variado, muitas vezes com objectivo de rega. Estas albufeiras conseguem albergar efectivos razoáveis destas aves.
As espécies que podem ser caçadas nestas áreas são:
· Os patos (pato-real, marrequinha, frisada, marreco, arrabio, pato-trombeteiro e a piadeira);
· a galinha-d’água;
· o galeirão;
· As narcejas (que apesar de não serem consideradas por lei neste grupo, são características de zonas húmidas).
A caça a estas espécies (patos, galeirão e galinha-d’água) só pode ser praticada de salto, de espera ou de cetraria. Devido ao reduzido número de efectivos destas populações, a caça de salto aos patos foi perdendo adeptos, e actualmente espera é a modalidade mais usada. O barco apenas poderá ser usado como meio de transporte, sendo proibido atirar com o barco em movimento ou com o motor em funcionamento e a sua utilização para perseguir a caça. Podem ser também usados negaças e chamarizes.
O caçador deve ser o primeiro a salvaguardar as populações bravias, e para além das disposições legais, existem algumas regras básicas que devem ser respeitadas por todos aqueles que se dizem caçadores. No caso da caça aos patos, o caçador deve:
- Disparar para a frente ou para trás de um bando, e não para o interior, pois estará a causar ferimentos em diversas aves;
- Atirar somente quando a probabilidade de abate é grande e não deve disparar a patos pousados ou fora da distância de tiro e a patos que provavelmente não irão ser cobrados,
- saber identificar correctamente todas as espécies, bem como ter um bom conhecimento do seu ciclo de vida;
- Abater somente as espécies autorizadas;
- Respeitar a propriedade onde se encontra a caçar;
- Sensibilizar os caçadores mais novos para o respeito do exercício cinegético em geral e pelas normas de conduta durante o acto. o máximo tempo possível para cobrar a peça;
Thursday, June 14, 2007
A caça às espécies aquáticas, é talvez a actividade cinegética que assegura ao caçador a maior variedade de espécies e de situações. Pode ser realizada em locais tão diversos como pauis e sapais, estuários, barragens de tamanho variado, lagos e lagoas costeiras, charcos, e até mesmo prados húmidos que alagam de Novembro a Maio
A esta diversidade de habitats corresponde uma maior diversidade de espécies. A especificidade desta prática é conferida, não só pelo facto de ser necessário uma licença especial e por ter um quadro legislativo próprio (calendário venatório e horário de caça), mas também por ser realizada em locais normalmente adversos à presença do Homem e por não se poderem caçar as espécies “normais”.O caçador típico da zona Mediterrânica, é o caçador de perdiz e de coelho, um caçador de planície, e muitas vezes não vê com bons olhos a prática cinegética em zonas húmidas, dado o desconforto que está associado a esta actividade, pois é um ambiente húmido, frio em que o caçador terá maior dificuldade em se deslocar, e um maior grau de incerteza em relação ao resultado final da jornada de caça. Tem-se assistido a uma diminuição desta actividade cinegética resultante duma diminuição das populações de aves aquáticas, dos seus habitats e da oferta de locais onde se possa praticar
A esta diversidade de habitats corresponde uma maior diversidade de espécies. A especificidade desta prática é conferida, não só pelo facto de ser necessário uma licença especial e por ter um quadro legislativo próprio (calendário venatório e horário de caça), mas também por ser realizada em locais normalmente adversos à presença do Homem e por não se poderem caçar as espécies “normais”.O caçador típico da zona Mediterrânica, é o caçador de perdiz e de coelho, um caçador de planície, e muitas vezes não vê com bons olhos a prática cinegética em zonas húmidas, dado o desconforto que está associado a esta actividade, pois é um ambiente húmido, frio em que o caçador terá maior dificuldade em se deslocar, e um maior grau de incerteza em relação ao resultado final da jornada de caça. Tem-se assistido a uma diminuição desta actividade cinegética resultante duma diminuição das populações de aves aquáticas, dos seus habitats e da oferta de locais onde se possa praticar
Friday, June 1, 2007
O verdadeiro caçador preserva o meio ambiente!!!!!
As florestas do mundo, que cobrem 3866 milhões de hectares - representando pouco menos de um terço da superfície do planeta - registaram uma diminuição de 2,4 por cento desde 1990, segundo o relatório "State of the World's Forests 2001" da FAO (Food and Agriculture Organization). A perda traduz-se na diminuição das fontes de sustento e destruição da biodiversidade.
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